Ó bendito o que semeia livros, livros à mão


cheia... e faz o povo pensar!
O livro caindo n'alma é germe que faz a palma, é


chuva que faz o mar!


Castro Alves


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Minha impressão sobre Drummond

Gosto muito do estilo dos poemas de Carlos Drummond. Boa parte deles diz respeito à infância, escrito a partir do olhar infantil. Acredito que quando criança, os adultos o tratavam como um pequeno adulto, o que o faz lembrar de momentos bastante comum a todos, embora não tenhamos vivenciado situações iguais. É ler e sentir as palavras como um filme no pensamento que observamos a finesse do texto. Agora, como afirmei em uma postagem, desconhecia o lado humorístico do autor, haja vista a poesia A bunda, que engraçada. Então, frequentemente postarei neste índice poemas que admiro.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Satisfação profissional

Hoje eu passei do limite no computador. Fiquei até 2:45 da madrugada digitando as regras de convívio escolar para entregar aos pais no momento da entrevista, além de equilibrar as listas de material escolar de cada sala, tendo em vista que ficamos na dependência da liberação pela supervisão o que causou atraso na elaboração e entrega na secretaria da U. E.. As professoras estavam preocupadas com a falta de material para os primeiros dias de aula e eu, preocupada em atender os anseios destas. Penso que a dependência total da escola pela Secretaria ao resolver coisas simples apenas atrapalha nossas ações. Pois bem, estava ansiosa sobre o primeiro dia de aula, vê se pode! Não é que perdi a hora! Que loucura! Tinha idealizado tanta coisa: identificação das portas, exposição das listas piloto para reconhecimento dos professores pelos pais, além de outros detalhes. Contudo, a recepção dos alunos foi agradável. As listas estavam organizadas apesar da implicância de alguém (T.) rs. As entrevistas foram agendadas na listagem na porta (a da tarde, me esqueci de adequar os horários, mas imprimi na escola e deu certo. A E.M.E.I. está um brinco de limpinha e organizada! Estou muito contente! Levei um carrinho de compras, destes de supermercado para usar na escola. Minha intenção inicial era aproveitá-lo para o Projeto: Livro, meu querido companheiro (nome ainda em estudo), circulando os livros pela escola ou fixar o micro sistem, evitando transtornos como o transporte trabalhoso da TV. Quando avaliei o estado do carrinho, desanimei. Não é que o serralheiro veio trocar os dois portões da escola e aproveitei para que o mesmo cerrasse parte do carrinho e minha idéia foi renovada! Ficou ótimo! Agora precisamos lixá-lo e pintá-lo, fixando o som e depois, pura alegria! Estou com alguns pensamentos sobre a coordenação e compartilharei amanhã. O dever de mãe e dona de casa me chama...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval que nada! Eu quero é sossego!

A verdade é que a prioridade em minha vida é minha família. Estar em casa junto desta é algo que não tem preço. Em 2003, conversando com minha diretora, pessoa idônea, sobre uma mãe que só reclamava não reconhecendo minha dedicação com sua filha, observei seu relapso diante do aprendizado da mesma, mas aprendi uma lição que marcou-me: Débora, você deve lembrar que a escola é tudo que esta mãe tem. Falta-lhe emprego, estrutura familiar, bens necessários à sobrevivência, perspectiva de vida. Portanto, comparecer à escola para reclamar é um momento em que a mesma será ouvida, terá a atenção de alguém.  Veja, você chega em casa e sua família te espera ansiosa, tem sua dignidade preservada e faz a diferença no trabalho, na sociedade. O que não acontece com esta mãe. Já aconteceu algo parecido com você? Nunca me esqueci daquele dia! Penso que a sociedade demonstra total inversão de valores, grande parte, causada pela desestrutura familiar. A célula-mãe da sociedade desfez-se. Uma pena! Família é instituição divina.