Ó bendito o que semeia livros, livros à mão


cheia... e faz o povo pensar!
O livro caindo n'alma é germe que faz a palma, é


chuva que faz o mar!


Castro Alves


domingo, 30 de maio de 2010

Regozijo

O dia do brincar em minha escola foi simplesmente maravilhoso! Óbvio que o trabalho foi exaustivo como qualquer evento, mesmo que de pequeno porte. O feed back das crianças foi gratificante. As professoras acompanharam seus alunos até o espaço reservado ao rodízio de brincadeiras e as deixaram a vontade. A maioria demonstrou autonomia na escolha das brincadeiras, adaptaram algumas e criaram outras com os colegas. Teve uma criança que não brincou de jeito nenhum, mesmo sendo estimulada a fazê-lo. Permaneceu em seu mundinho riscando o chão com giz e quando cansou, acolheu-se ao lado da professora de quem não largou mais. Casos para estudo... Mas a tarde foi jubilante para mim: as crianças brincando no pátio com seus balangandans e petecas feitos pela ou com as professoras, felizes da vida! Demonstravam alegria e desprendimento de bens, de ressentimentos, de malícia, mágoa ou algo genérico. Aqueles rostinhos suados, livres feito pássaros voando, sorrindo, me fizeram lembrar do versículo bíblico que diz que devemos ser como crianças para entrarmos no reino dos céus (Mt 18:3). Ora, por que como crianças? Pela pureza, santidade, amor, sinceridade, enfim... Seres completamente superiores, divinos!